quarta-feira, 21 de maio de 2014

Plenária da CUT aprova moções para criação de creches

Plenária da CUT aprova moções para criação de creches e em apoio à greve dos trabalhadores da UFS
Moções de Repúdio foram aprovadas Contra: o STF, o SINTASA e Governo de Sergipe, o sindicato fantasma SINDPLUB (Força Sindical) e o juiz federal Eugênio Araújo 
Trabalhadores e trabalhadoras reunidos na 14ª Plenária da CUT manifestaram sua posição sobre situações da atual conjuntura através da aprovação de seis Moções sobre assuntos condizentes com a luta sindical.
Em sintonia com a luta por condições para a emancipação feminina, a plenária aprovou Moção pela criação de creches públicas e gratuitas, uma reivindicação permanente do SINDOMESTICO, como defendeu a dirigente Quitéria Santos. Conforme a moção: “Ao mesmo tempo em que é um direito das crianças como espaço de socialização, a creche é também um direito fundamental das mães e pais, para que tenham garantido o seu direito de acesso ao mundo do trabalho, tendo a certeza de que os seus filhos estarão em segurança”.
Em defesa do respeito à laicidade como determina a Constituição Federal do Brasil de 1988, a plenária aprovou Moção de repúdio ao juiz federal Eugênio Rosa Araújo da 17ª vara federal da cidade do Rio de Janeiro pelo ataque às religiões de matrizes africanas, afirmando que o candomblé e a umbanda não são religiões sob a justificativa de que estas religiões não possuem um livro sagrado tais como a Bíblia e o Alcorão.
Por uma universidade pública, gratuita e de qualidade socialmente referenciada, os trabalhadores da UFS deflagraram greve no mês de março. Pela justeza das reinvindicações dos bravos lutadores, que há anos pressionam o Governo Federal para atender suas bandeiras de luta contra a privatização dos HUs, contra precarização dos serviços públicos, por melhores condições de trabalho, autonomia e valorização, a plenária aprovou uma Moção de apoio ao SINTUFS e a GREVE dos trabalhadores técnicos administrativos em educação da UFS.
A forma antidemocrática como foi enviado o Plano de Carreira da Saúde à ALESE, sem negociação com as respectivas categorias profissionais, também gerou uma Moção de Repúdio do STASE e Grupo Atitude ao SINTASA e ao Governo de Sergipe.
Mais uma Moção de Repudio aprovada, desta vez de autoria do SINDISOCORRO, foi direcionada ao sindicato fantasma SINDPLUB, da Força Sindical, por suas tentativas de usar uma Carta Sindical cancelada pelo Ministério do Trabalho para recolher o Imposto Sindical.
E por último, os trabalhadores aprovaram Moção de Repúdio ao STF pelo não-julgamento da ação que denuncia o uso de recursos para a prática de “caixa dois” por políticos do PSDB. A moção afirma que “Ao não julgar esta ação, o STF transmite para a sociedade a sensação de que a instância máxima do Poder Judiciário do país tem interpretações diferentes para práticas semelhantes, ou seja, demonstra que o STF julga apenas acusados que não estejam em acordo com os ditames da elite brasileira”.
Por: IRACEMA CORSO

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