quarta-feira, 16 de maio de 2012

MUNICÍPIO DE CANINDÉ DE SÃO FRANCISCO NÃO GARANTE AUXILIOS TRANSPORTE E ALIMENTAÇÃO A SERVIDORES MUNICIPAIS


O município de Canindé de São Francisco, distante 213 km da capital sergipana, é invejável por muitos quando se trata de arrecadação municipal, contudo, quando se trata de valorização profissional aos servidores municipais é um péssimo exemplo.

No município de Canindé, auxiliar administrativo, vigilantes e serventes que exercem suas atividades em escolas ou outros setores de trabalho distantes da sede do município não tem direito a transporte nem a auxílio alimentação.

O servidor municipal Cristiano dos Santos Silva está sendo prejudicado pelo município com faltas devido a dificuldade de transporte para a Escola Municipal João Marinho dos Santos a qual ele trabalha e que está localizada na zona rural distante 35 km da sede do município. A situação do servidor não é a única no município. Há relatos de vigilantes que andam mais de 7 km a pé para chegar ao local de trabalho.

Além de não receber ajuda de custo ou auxílio transporte, o vigilante não recebe da administração municipal auxilio alimentação. Cristiano é vigilante do município concursado há mais de dois anos.

Os locais do interior são de difícil acesso e os trabalhadores precisam locar motos e gastar dinheiro com combustível. “Tenho um salário de R$ 700,00 para sustentar 3 filhos e gasto 40 reais por semana com aluguel de moto para chegar ao local de trabalho e no final do mês soma R$ 160,00 com gastos de transporte e no dia que faltou dinheiro para locar uma moto por que optei comprar alimentos para os meus filhos a diretora da escola onde eu trabalho colocou falta em mim” reclama o servidor público municipal de Canindé, Cristiano dos Santos Silva.

“A administração pública do município de Canindé deveria garantir transportes e auxílios aos profissionais que trabalham em locais de difícil acesso. O sindicato já fez a cobrança, solicitou reunião e reivindica esses direitos a mais de 3 anos, mas a administração finge não escutar” declarou Emanoel Messias Aleixo da Silva, Presidente do SINDISERVE-CANINDÉ.

O Presidente do SINDISERVE-CANINDÉ (Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Canindé de São Francisco) fez contato com a diretora da escola e a mesma informou que não estava indo à escola e não vai retirar a falta do vigilante. O Sindicato já fez contato com a Secretária de Educação e solicitou audiência para tratar do assunto a qual está marcada para o próximo dia 18/05.

O direito de acesso ao local de trabalho deve ser garantido ao servidor público municipal, afinal o município de Canindé de São Francisco dispõe de recursos financeiros para tanto. Além do que os locais de trabalho dos quais estamos tratando não são servidos por transporte regular público.
COM INFORMAÇÕES DO SINDISERV-CANINDÉ

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