sábado, 11 de fevereiro de 2012

SES informa e mobiliza médicos para situação da meningite em Sergipe

Representada pelo médico infectologista, Marco Aurélio Góes, Secretaria participou de mais um almoço da Somese para mostrar aos médicos a situação epidemiológica do surto de meningite, ocorrido no Estado no final de janeiro e início de fevereiro

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) participou de mais um almoço da Sociedade Médica de Sergipe (Somese), na última quinta-feira, 9, para mostrar aos médicos a situação epidemiológica do surto de meningite, ocorrido no estado no final de janeiro e início de fevereiro deste ano.  Além disso, a SES, representada pelo médico infectologista, Marco Aurélio Góes, alertou aos médicos sobre a importância da suspeita e notificação imediata da doença e informou como foram as medidas de controle adotadas.

O surto de meningite, que é um aumento brusco de ocorrências localizados, registrou 11 casos da Doença Meningocócica (DM) tipo C  - o mais grave dos que os outros dois tipos de meningite A e B - em Areia Branca, no povoado Junco, São Cristóvão e Aracaju.

Durante a apresentação da situação epidemiológica das meningites em Sergipe e as medidas de controle adotadas para que não surjam outros casos, com foco na DM tipo C, o médico infectologista da SES ressaltou a importância da participação dos médicos para o controle eficaz da doença. “O médico tem o papel fundamental para dar o diagnóstico da doença. Ele deve fazer os exames o mais rápido possível para identificar qual bactéria está envolvida em cada caso de meningite para tratar adequadamente cada tipo de meningite. É fundamental que o profissional ao atender um caso suspeito notifique imediatamente à SES para que sejam tomadas as medidas de controle o mais rápido possível”, alertou Góes.

O presidente da Somese, Petrônio Gomes, reforçou para os colegas presentes ao almoço a importância da notificação.  “Casos de meningite podem chegar a qualquer momento em nossos consultórios. Nós devemos ter o número do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde, o 0800 -2822822, gravado nas agendas de nossos celulares para informamos com agilidade a Secretaria de Estado da Saúde e esta tomar as medidas cabíveis”, disse o médico.

Vacina

Outro assunto debatido durante o encontro foi o não uso da vacinação contra a doença para esse caso de surto. Para o médico Raimundo Sotero, a população tem de ser esclarecida para que não haja manifestações populares para aplicação da vacina. “É muito importante evitar o pânico. A questão do não uso da vacina para conter o surto tem de ser amplamente divulgado e esclarecido para a população”, ressaltou Sotero.

Eficiência no controle

De acordo com a técnica da Secretaria de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, Camila Portela, que está em Sergipe para avaliar as ações da SES e dar apoio técnico a Vigilância Epidemiológica Estadual, as medidas tomadas pela Saúde do Governo do Estado, foram adequadas. “A SES está de parabéns pelas ações de contingência da doença. Os casos ocorridos já estão controlados, pois já vai fazer 10 dias que não ocorre nenhum outro caso. Só viemos até aqui para ver se os técnicos estaduais estão precisando de apoio”, declarou a técnica ministerial durante o almoço na entidade médica.

ASN

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