A Confederação Nacional dos Municípios divulgou segunda-feira, 07, uma pesquisa que aponta problemas relacionados ao crack em 90,7% dos municípios brasileiros. Das 4.430 cidades que participaram da pesquisa, 63,7% afirmaram que a saúde é a área mais impactada pelo consumo da droga. A área de segurança pública vem logo após, em 58,5% dos municípios, e em seguida a assistência social e educação, o que confirma que o crack é problema de saúde pública.A pesquisa revela que as principais dificuldades que dizem à respeito da saúde, vão desde a falta de leitos para internação até a carência de disponibilidade de medicamentos. No quesito segurança pública, atos de furto, roubo, violência, assassinato e vandalismo também estão relacionados aos problemas do crack. Quanto à assistência social, apenas 19% das cidades possuem o Centro de Atenção Psicossocial (CPAS).
O crack se alastrou assustadoramente por todas as classes sociais, da baixa a alta, e por todas as áreas, zona urbana e rural de grande ou pequeno porte. A facilidade de acesso e preço baixo - uma pedra custa em torno de R$ 5,00 - são alguns dos motivos que levaram a essa situação.
Os gestores e prefeitos dos municípios que apresentam problemas relacionados ao crack reclamam da falta de investimento e apoio do Governo Federal. Essa informação até que pode ser aceita, já que em 2011 o governo investiu 70% a menos no combate às drogas em relação a 2010. Em 2010 foram investidos R$ 124 milhões para a gestão da política nacional sobre drogas. Já em 2011 o número caiu para apenas R$ 33,6 milhões.
com informações da CNN
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