segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

MINISTÉRIO DO TURISMO TEM DESFALQUE MILIONÁRIO. PF INVESTIGA ONGs EM SERGIPE


O levantamento de gastos não justificados no Ministério do Turismo, feito pela Controladoria Geral da União (CGU), alcançou R$ 67 milhões e revelou mais um assalto milionário. Todos os convênios vigentes apresentam problemas, sendo que só alguns eram sanáveis, admite o Turismo. São 301 contratos e convênios submetidos à Tomada de Contas Especial (TCE), o primeiro passo para tentar recuperar recursos desviados. Apenas nos convênios investigados pela Operação Voucher, da Polícia Federal, foi detectado desvio de R$ 4 milhões. O ex-secretário-executivo do Turismo Frederico Silva da Costa foi parar atrás das grades.
O ministério informou que a crise resultou na demissão de 11 funcionários, sendo que outro servidor de carreira teve que responder a processo disciplinar. O ministro do Turismo, Gastão Vieira, determinou o aperfeiçoamento das rotinas de análise e acompanhamento de processos, modernização e transparência das ações da pasta, informou a assessoria do ministério.
Já o Ministério do Trabalho ainda contabiliza o estrago causado pelas irregularidades nos programas de qualificação profissional. Porém, a pasta só abriu sindicância para apurar a conduta de Anderson Alexandre dos Santos, coordenador-geral de qualificação, que, segundo a revista Veja, cobrava propina de ONGs.
Plano Setorial de Qualificação se tornou porta aberta a todo tipo de fraude
A existência do esquema é negada pelo Ministério do Trabalho, porém o Plano Setorial de Qualificação (PlanSeQ), ligado a Anderson, consolidou-se como uma porta aberta a todo tipo de fraude. Somente um grupo de ONGs de Sergipe, que recebeu R$ 11,7 milhões, é investigado por não executar os serviços ou favorecer empresas ligadas às entidades.
Fonte: O GLOBO

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