A Secretaria da Segurança Pública (SSP) nega a prisão de qualquer pessoa vinculada com o atentado contra o desembargador Luís Mendonça e o cabo Jailton Batista Pereira, da Polícia Militar de Sergipe, ocorrido por volta das 9h do último dia 18 de agosto, em Aracaju. O secretário da Segurança Pública, João Eloy de Menezes, negou o fato por volta das 15h de ontem, dia 15, após informações veiculadas no twitter que afirmavam que um sobrinho do desembargador Luís Mendonça teria sido o mentor do crime e preso na cidade de Barreiras, no oeste da Bahia.
Assim que soube da informação, o secretário João Eloy manteve contato com o secretário da Segurança Pública da Bahia, o delegado da Polícia Federal César Nunes, que apurou o fato junto à Delegacia de Barreiras e também negou a possível prisão. O Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope) continua com o processo investigativo a fim de elucidar o caso no menor período de tempo possível.
A SSP não deu novas informações sobre as investigações e afirmou que essas correm em segredo. Umas das hipóteses apontam o ex-empresário e ex-secretário de Finanças de Canindé do São Francisco, Floro Calheiros como autor do atentado. Calheiros é acusado de roubo de urnas eletrônicas, agiotagem, assassinatos em Sergipe, Alagoas, Bahia e Rondônia. Ele foi preso em 2003, quando Luis Mendonça era secretário de Segurança de Sergipe, mas fugiu meses depois, pela porta da frente da delegacia. Recapturado em janeiro de 2008, escapou de novo em dezembro do mesmo ano do hospital em que fazia tratamento de saúde.
O cabo Jailton Batista Pereira continua internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital de urgência Governador João Alves Filho. O estado ainda é grave, mas respira sem ajuda de aparelhos e responde a estímulos dos médicos.
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