sábado, 25 de agosto de 2012

CUT e entidades organizam Grito dos Excluídos


A Central Única dos Trabalhadores de Sergipe (CUT/SE), juntamente com as Pastorais, entidades e movimentos sociais estiveram reunidos na quarta-feira, 22 de agosto, na Cúria Metropolitana de Aracaju para discutir a organização do Grito dos/as Excluídos/as 2012. Com o tema "A vida em primeiro lugar. Queremos um Estado a serviço da Nação, que garanta direitos a toda população!", a já conhecida manifestação realizada no dia 07 de setembro promete reunir mais de 2 Mil pessoas para o debate que entrelaça visões local e global.

De acordo com Roberto Silva, vice-presidente da CUT/SE, já é tradição a Central Única dos Trabalhadores ganhar as ruas em favor da classe trabalhadora no dia 07 de setembro. "A CUT sempre esteve presente no Grito desde sua constituição por entender que é um importante espaço para que a classe trabalhadora possa levar para as ruas a pauta de reinvindicação dos trabalhadores. Nossa luta por garantia de direitos e conquista de novos direitos sempre esteve no centro de debate da Central Única dos Trabalhadores", ressaltou Roberto.

A reunião teve coordenação do Pe. Genivaldo Garcia e da Irmã Henriqua, e contou com a presença da CUT/SE, pastorais sociais, SINTESE, FETASE, MST, MOTU, Gabinete da Deputada Ana Lúcia e Centro Acadêmico de Medicina. As entidades definiram que a Coletiva de Imprensa sobre o Grito dos/as Excluídos/as 2012 será realizada na terça-feira, 04 de setembro, a partir das 08 da manhã, na Cúria Metropolitana, localizada na Praça Olímpio Campos.

Na Coletiva de Imprensa serão passados os detalhes do Grito dos/as Excluídos/as 2012, que terá concentração na Praça Olímpio Campos, ao lado da Catedral, a partir das 09h do dia 07 de Setembro. "Teremos apresentações, celebração do Grito e depois sairemos até a Avenida Barão de Maruim onde faremos o 18º Grito dos/as Excluídos/as, que tem como tema: Queremos um Estado à serviço da nação que garanta direitos a toda população", lembrou o vice-presidente da CUT/SE.

O 18º Grito dos/as Excluídos/as propõe para 2012 a discussão sobre:
• Defender o direito de todas as pessoas ao acesso à saúde pública de qualidade e exigir mais recursos públicos aplicados com transparência no SUS (Sistema Único de Saúde);
• Lutar por justiça social e ambiental e defender os bens comuns (água, terra, minérios, sementes...), denunciar o atual modelo econômico que explora e destrói a vida;
• Denunciar as formas de organização e exploração do capital, que se mostra com uma nova roupagem ‘verde', nos megaprojetos (hidrelétricas, portos, rodovias, arenas,...) e nos megaeventos;
• Denunciar o uso do orçamento público para o pagamento de juros e amortizações da dívida pública brasileira;
• Construir manifestações populares que promovam a esperança e perspectivas de vida;
• Evidenciar que as crises, geradas pelo sistema capitalista, retiram direitos dos/as trabalhadores/as e aprofundam a exploração do trabalho precário e o desemprego;
• Fortalecer as lutas dos povos em busca da soberania dos países e apoiar as formas de luta popular em favor da transformação;
• Promover debates sobre novas relações (gênero, raça, etnia, valores...), que contribuam para a construção da igualdade de direitos e a valorização das diferenças;
• Construir espaços de unidade dos movimentos do campo e da cidade, promovendo a importância de cada um dentro da organização e da luta popular;
• Ir às ruas e praças para construir um projeto popular onde a vida esteja em 1º lugar, como alternativa ao modelo atual.

Da Agência Voz

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