sábado, 28 de abril de 2012

CUT promove marcha no Dia do Trabalhador


Na próxima terça-feira, 1º de Maio - Dia Internacional dos Trabalhadores, a Central Única dos Trabalhadores de Sergipe (CUT/SE) e seus diversos sindicatos filiados estarão nas ruas de Aracaju realizando uma grande marcha em defesa das pautas da classe trabalhadora.
A manifestação conta com o apoio do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores Urbanos (MOTU), Levante da Juventude Popular e Consulta Popular, unificando as lutas dos trabalhadores da cidade, do campo e da juventude. Os professores da rede pública estadual, em greve desde o dia 16/04, em luta pelo pagamento do piso salarial nacional para toda a categoria, estarão presentes em massa no 1º de Maio da CUT.
O Ato Público do 1º de Maio de 2012 terá início às 8h, com concentração na Praça dos Expedicionários, no bairro Siqueira Campos, próximo à antiga estação ferroviária de Aracaju (RFFSA). Durante o trajeto - ainda a ser definido pela organização - , dirigentes sindicais, representantes dos movimentos sociais e representantes do povo poderão dialogar diretamente com a sociedade sobre a importancia do dia e sobre suas pautas de luta.
De acordo com o presidente da CUT/SE, Rubens Marques, o objetivo da manifestação é despertar nos trabalhadores sua consciência de classe, para que ela, dessa forma, lute pelas transformações que a sociedade necessita. “Desde sua fundação, a CUT tem priorizado, no 1° de Maio, fazer um dia de disputa na sociedade, um dia de reflexão para que o trabalhador se entenda como tal. Ao longo desses anos a CUT procurou dar um corte classista na sociedade, para que o trabalhador se sinta classe: classe trabalhadora. Isso é importante para que não se confunda quem é quem na luta. Quem tenta fazer do dia do trabalhador um dia de festa, “pão e circo”, é o patrão. A central sindical deve ter o cuidado para não copiar o receituário patronal. Nós procuramos manter a nossa identidade de entidade classista e de luta. Porque os governos passam, mas a organização dos trabalhadores precisa continuar” assegurou o professor Dudu.
Com informações da CUT-SE

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