Trinta e três produtores rurais de Canindé de São Francisco participaram do curso de racionalização do uso do agrotóxico realizado na última sexta-feira, 20, na sede perímetro irrigado Califórnia. O curso faz parte de um cronograma lançado pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) nos perímetros Irrigados administrados pela companhia e funciona em parceria com a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), a Vigilância Sanitária e o município.
Ministrado pela engenheira agrônoma da Emdagro, Aparecida Andrade, o curso abordou a preservação do meio ambiente, a utilização de equipamentos de proteção individual (EPI), aplicação correta de agrotóxicos, conceitos de toxicidade, primeiros socorros, regulagem, manutenção de equipamentos e noções sobre as leis que regulamentam o uso desses produtos.
"Em Canindé muitos agricultores usam agrotóxicos na plantação do quiabo. Nossa preocupação é com a quantidade utilizada. Por isso tentamos encontrar estratégias mais saudáveis para combater as pragas na plantação da cultura. Eles também estão interessados nesta mudança de consciência para se proteger mais do agrotóxico", informou Aparecida.
Para o participante e agricultor, Expedito da Silva, o curso foi de fundamental importância pois diz respeito à saúde do trabalhador. "Já sabia de algumas coisas que foram ensinadas, de outras não. Não sabia, por exemplo, que devemos furar a embalagem do agrotóxico depois de vazia e devolvê-la. Mas agora conheço o perigo e por isso faço tudo direitinho, seguindo as normas de segurança", contou.
Na ocasião, o coordenador de Perímetro Irrigado de Califórnia e engenheiro agrônomo, José Gomes, comemorou esse dia. "O curso foi muito importante. Estamos sempre alertando o homem do campo no que pode ser feito para minimizar o uso do produto. Em nossa região, o agricultor planta muito repolho e folhosos. Sabemos que são culturas cujo índice de pragas é muito grande. O agrotóxico é a forma de reduzir os riscos. Esse curso é mais uma ação que ajuda a saúde de quem planta e de quem consome", concluiu.
Durante o evento, além do café da manhã fornecido aos participantes e do sorteio de kits de Equipamento de Proteção Individual, contendo botas, macacões e outros utensílios, foram coletadas dos participantes amostras de sangues para análise laboratorial de resíduos agrotóxicos.
fonte:jornal da cidade
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