segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Sintese cobra soluções do governo


Categoria exige definições quanto ao piso e aumento salarial.

Após a realização do XIV Congresso Estadual dos Trabalhadores em Educação Básica, o Sintese traça metas para o seguimento no estado. Aproximadamente dois mil professores, representando os 75 municípios sergipanos, participaram do evento, oportunidade em que foram discutidas questões importantes para a categoria.

De acordo com o professor Joel Almeida, diretor de comunicação do sindicato, os professores ainda não tiveram nenhuma solução para o aumento e piso salarial. “Estamos tentando, há algum tempo, uma audiência com o governador em exercício, Jackson Barreto (PSDB) e também com o governador Marcelo Déda (PT) porque, nesse período de transição, ficamos sem saber a quem recorrer”, explica Joel, em entrevista no Jornal da Manhã da Jovem Pan. Agora, o Sintese vai apresentar um novo projeto de educação à população e ao governo estadual.

Segundo o professor, esses últimos meses têm sido difíceis para a categoria, por conta das indefinições. Em 2011, por exemplo, houve revisão integral do piso em Sergipe. Esse ano, porém, isso não ocorreu para todos. “Vamos voltar a discutir, porque precisamos de soluções para não chegarmos em 2013 com os mesmos problemas. Não podemos esperar mais. Queremos respostas até o mês de novembro”, reforça. Caso não consigam falar com ninguém do governo do estado, a possibilidade de uma nova greve é remota. No entanto, de acordo com Joel, a categoria tem outras formas de luta. “Uma greve é inviável, porque traria mais problemas para os alunos, até porque ainda estamos cumprindo as reposições. Se nada for resolvido, buscaremos outras maneiras de defender nossos direitos”, afirma. 


Sergipe Notícias

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