sexta-feira, 21 de março de 2014

Casos de dengue em Sergipe já ultrapassam dos 300

Após a divulgação feira pelo Ministério da Saúde, a qual aponta que Aracaju e outros municípios sergipanos estão em situação de risco. Até o momento foram registrados 350 casos de dengue no estado. Os dados são da coordenação do Programa Estadual de Combate a Dengue da Secretaria de Estado da Saúde. Ações de conscientização e de combate ao mosquito Aedes aegypt estão sendo implantadas. Em 2013 18 pessoas morreram vítimas da doenças, no nordeste.
Segundo a coordenadora Sidney Sá, a avaliação feita pelo Ministério da Saúde aponta dados do Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) feito até janeiro. “Essa avaliação que o Ministério da Saúde fez são resultados de janeiro de 2014 referente ao LIRA, que é feito em 45 municípios. Entretanto, as ações de combate ao mosquito ocorrem nos municípios. Ela são voltadas para um grupo de agentes que são contratados pela Fundação Hospitalar da Saúde (FHS), além das aplicações de carro fumacê, há também as assessorias técnicas e reuniões para avaliar essas ações”, diz.
Segundo dados do Ministério da Saúde apenas um caso grave foi registrado, mas dentre os municípios sergipanos pesquisados, 15 estão em estado de risco, dentre eles Carira, Itabaianinha e Simão dias. Sindney reconhece o número, mas garante que o período e falta de atenção da população propicia para o aumento dos casos.
Alerta
A coordenadora lembra ainda, que a participação da população é indispensável no combate ao mosquito. “A parceria da sociedade é fundamental. Este é um discurso batido, mas sem a parceria da população a gente não consegue evitar o mosquito e o controle da doença. A participação da sociedade é fundamental neste contexto, porque só as ações não irão adiantar”, ressalta.
Cuidados
Aos primeiros sintomas da dengue (febre, dor de cabeça, dores nas articulações e no fundo dos olhos), a recomendação do Ministério da Saúde é procurar o serviço de saúde mais próximo e não se automedicar. Quem usa remédio por conta própria pode mascarar sintomas e, com isso, dificultar o diagnóstico.
Para diminuir a proliferação do mosquito, é importante que a população verifique o adequado armazenamento de água, o acondicionamento do lixo e a eliminação de todos os recipientes sem uso que possam acumular água e virar criadouros do mosquito. Além disso, é essencial cobrar o mesmo cuidado do gestor local com os ambientes públicos, como o recolhimento regular de lixo nas vias, a limpeza de terrenos baldios, praças, cemitérios e borracharias.
Com informações do Portal Infonet 

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