sexta-feira, 21 de junho de 2013

Acorda Aracaju: Polícia Militar avalia manifestação como pacífica

A manifestação “Acorda Aracaju” foi considerada pacífica pela Polícia Militar. O ato, dividido inicialmente em quatro grupos, transformou-se em dois que seguiram pela Avenida Beira-Mar e Adélia Franco, respectivamente. A mobilização teve como ponto de chegada a região do Distrito Industrial de Aracaju, de onde parte dos manifestantes já se dispersou e se desloca para sua moradia. Os relatos são do Major Paulo Paiva, assessor da PM, que informou ainda estimar que 16 mil pessoas tenham participado do protesto.
 
Apesar do teor pacífico da manifestação, a PM registrou diversas ocorrências. Entre mais graves, um saque a um supermercado na Avenida Heráclito Rollemberg, bairro São Conrado. De acordo com o Major Paiva, um grupo de 20 pessoas promoveu um pequeno saque agora à noite. “O Grupamento Especial Tático de Motos (Getam) foi até a ocorrência, mas ninguém foi encontrado”, conta.
 
No início da noite, outro ato de vandalismo. Um homem arremessou um coquetel molotov em direção ao prédio da Companhia Estadual de habitação e Obras (Cehop), localizada na Avenida Adélia Franco. “A equipe da PM logo correu ao local e debelou o princípio de incêndio. Infelizmente, o suspeito se evadiu e conseguiu se infiltrar entre os manifestantes”, detalha o major Paiva.
 
Tarde
 
No início da tarde, ainda na concentração, nas imediações da Rua Maruim, dois adolescentes, identificados como integrantes da Torcida Trovão Azul, foram flagrados com uma faca e um facão. Os suspeitos foram encaminhados pela Cavalaria da PM à 2ª Delegacia Metropolitana, conforme explicações do Major Paiva.
 
Na Avenida Adélia Franco, a PM prendeu três adolescentes acusados de assalto. “Eles estavam se aproveitando da situação para furtar celulares. Com eles, nós apreendemos oito aparelhos”, explica o Major Paiva. Os jovens foram encaminhados à Delegacia Plantonista.
 
Ainda de acordo com o Major Paiva, houve um registro, ainda não confirmado, de uma prisão por porte ilegal por arma de fogo. “A informação não está confirmada porque ainda não encontramos registro desse preso nas delegacias”, conclui.

Verlane Estácio
Portal Infonet

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