O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) informou nesta sexta-feira que recebeu o inquérito da 38ª DP que investigou crimes de associação para o tráfico e posse ilegal de arma de fogo praticados por integrantes da organização criminosa Comando Vermelho. A investigação apurou também a ligação entre o jogador Adriano e o traficante Fabiano Atanásio da Silva, conhecido como FB, líder da organização. Adriano não foi indiciado.
De acordo com o MP, o documento será avaliado pelo promotor Alexandre Themístocles. A polícia analisava um saque de R$ 60 mil feito em dezembro, a mando de Adriano. Segundo a defesa do atleta, a quantia foi usada para pagar cestas básicas para a comunidade do Complexo da Penha, onde o jogador nasceu e foi criado, e não foi enviado à facção.
Em junho, Adriano foi chamado para depor sobre seu relacionamento com FB. Após ouvir o atleta, o MP divulgou nota em que considerava "gravíssimos" os fatos e que o jogador era "suspeito" no caso.
Em abril, fotos do jogador e de um amigo posando de atiradores e fazendo as iniciais do Comando Vermelho com as mãos levantaram suspeitas da polícia. Segundo disse à época a assessoria de imprensa do atleta, Adriano segurava um fuzil de brinquedo e seu amigo carregava um abajur italiano com o formato de um fuzil AK-47. As fotografias teriam sido tiradas em uma festa na casa do jogador na Itália.
O MP informou que outros investigados foram indiciados pela polícia, mas não soube precisar quantos seriam.
fonte:terra.com
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