As ações foram motivadas por irregularidades nos repasses de verbas de subvenção social previstas no Orçamento da Assembleia Legislativa de Sergipe.
O único deputado da bancada atual que não foi processado é Gilmar Carvalho (SD), suplente que tomou posse após o prazo de encaminhamento dos pedidos verbas.
ENTIDADES FANTASMAS
De acordo com os procuradores, parte das verbas foram repassadas para entidades fantasmas ou com estrutura precária. Ainda foram detectadas transferências para entidades geridas por familiares dos deputados.
Outro caso considerado grave pelos procuradores foi o do deputado Augusto Bezerra (DEM). Ele destinou R$ 940 mil para uma associação dos moradores e, em seguida, recebeu diversos cheques da entidade em seu próprio nome, no valor de R$ 478 mil.
Já o deputado estadual Jefferson Andrade (PSD) destinou R$ 400 mil para uma entidade que não possui sede.
Segundo os procuradores, a apuração pode resultar em ações cíveis e criminais contra deputados, entidades e diretores dessas entidades. Há indícios de improbidade administrativa, sonegação fiscal, peculato e lavagem de dinheiro.
Foram ajuizados pedidos de cassação de mandatos contra os 13 deputados reeleitos por suposto proveito político da verba.
Os cinco deputados processados pelo mesmo motivo, mas que não se candidataram este ano, poderão ficar inelegíveis por oito anos.
Os seis deputados que repassaram verbas em que não foram identificadas fraudes foram alvo de penas mais brandas como pagamento de multa.
UOL, da redação
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