segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Conselheiro do TCE discute sobre irregularidades da FHS com sindicatos


O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE/SE), Clóvis Barbosa, se reuniu com uma comissão de representantes de sindicatos da Saúde, na manhã desta segunda-feira (17), e recebeu o pedido dos sindicalistas para analisar sobre o possível corte do salário variável que a Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) iria fazer, em novembro, nos servidores da fundação cedidos à diretoria dos sindicatos. 
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Foto: TCE

A questão é que o Tribunal de Contas tomou algumas providências em relação à FHS, principalmente, no que diz respeito à folha de pagamento. E dentre outras irregularidades que foram encontradas estavam às relativas à gratificação variável que eram pagas a servidores que estavam cedidos. Contudo, os líderes sindicais mostraram ao conselheiro que o possível corte da FHS seria injusto uma vez que seria um corte do salário variável e não de uma gratificação variável, conforme o Plano de Emprego e Remuneração (PER).

“A comissão irá entrar com uma petição e nós vamos analisar e tomaremos as providências que o caso requer e, se for o caso, retirar das irregularidades o pagamento do salário variável”, explicou o presidente Clóvis Barbosa. 

A presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe (Seese), Shirley Morales, destacou a parceria entre a comissão de Saúde e o TCE/SE para fazer o acompanhamento no processo da FHS, visto que todas as irregularidades acabam refletindo no trabalhador. “Vamos seguir as orientações que o conselheiro Clóvis Barbosa deu para gente, e vamos ter uma reunião com representantes da FHS para repassar as informações que tivemos hoje e, aí sim, procurar resolver esta irregularidade do corte do salário variável. 

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), Augusto Couto, achou a reunião positiva porque o TCE também agora conhece o lado dos trabalhadores. “É uma preocupação dos dirigentes sindicais porque a corda sempre arrebenta pelo lado mais fraco. E não seria justo que fôssemos penalizados. Foi isso que expomos para o conselheiro, que tenho certeza que irá ver também a nossa situação”, disse Augusto Couto.
TCE-SE

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