Representantes de centrais sindicais e do movimento popular se reúnem nesta terça-feira, 2, para discutir a participação de Sergipe no Dia Nacional de Luta com Greves e Mobilizações pelas Liberdades Democráticas e pelos Direitos dos Trabalhadores convocado por oito centrais sindicais para o dia 11 de julho. O encontro acontecerá no auditório do Sindicato dos Bancários de Sergipe (Seeb), a partir da 16 horas.
A direção da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB/SE) convidou dirigentes de sindicatos de trabalhadores, da Força Sindical, da Conlutas, do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e de entidades do movimento popular a participarem da reunião.
“Vamos fazer uma análise da conjuntura e discutir de que forma Sergipe vai participar dessa mobilização tão importante para os trabalhadores. Nesse encontro, vamos definir se faremos uma paralisação ou um grande ato público para defender as nossas bandeiras de luta”, afirma Edival Góes, presidente da CTB/SE.
As bandeiras à qual Edival se refere são as aprovadas pela Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat) em junho de 2010. “Até agora, a presidente Dilma Roussef não se manifestou em relação às nossas reivindicações e, de lá para cá,praticamente, não houve avanços”, ressalta.
Os trabalhadores querem o fim do fator previdenciário; 10% do PIB para a Saúde;10% do PIB para a Educação; redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salários; valorização das aposentadorias; transporte público e de qualidade; reforma agrária; mudanças nos leilões de petróleo.
Os trabalhadores e os movimentos sociais defendem ainda a reforma política e realização de plebiscito popular; reforma urbana e democratização dos meios de comunicação, e repudiam o Projeto de Lei 4330 que terceiriza as atividades fins das empresas estatais e do serviço público.
Por: Niúra Belfort
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