As concessionárias de todo país esperam nesta semana uma corrida dos consumidores para fechar negócio e aproveitar os últimos nove dias de redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para carros. Com opções de pagamento de até 60 meses e sem entrada, o brasileiro precisa ter cautela e planejamento para aproveitar o desconto e não assumir mais dívidas do que o orçamento lhe permite. Pesquisa recente encomendada pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) revela exatamente este cenário: sete em cada dez brasileiros que pagam financiamento de carros também acumulam outras dívidas com compras parceladas no cartão de crédito.
Para não perder o controle financeiro e estourar as contas, os economistas do SPC Brasil aconselham que as famílias não comprometam mais do que 30% do orçamento com prestações e gastos decorrentes destas compras. Na prática, em um lar cuja renda seja de R$ 2,2 mil, a prestação de um carro zero mais custos decorrentes do uso do automóvel (combustível, manutenção, impostos e seguro) não deve ser superior a R$ 660.
As informações extraídas da pesquisa revelam que o brasileiro, de modo geral, na hora tomar crédito, analisa somente se a prestação assumida cabe dentro do próprio orçamento. "Mas ele [consumidor] deveria fazer uma análise do impacto desta prestação na própria vida financeira, caso ocorra algum imprevisto, como por exemplo, ficar desempregado", aconselha Nelson Barrizzelli, economista do SPC Brasil.
Da assessoria da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL)
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