quarta-feira, 6 de julho de 2011

Eduardo Amorim enaltece 191 anos da Emancipação de Sergipe no Congresso

Os sergipanos e sua história de emancipação política foram exaltados na Câmara dos Deputados em sessão solene por meio de um requerimento do deputado federal, André Moura (PSC-SE) e aprovado pela presidência da casa. Prestigiada com presenças do governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT), dos senadores Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), Eduardo Amorim (PSC-SE) e Maria do Carmo Alves (DEM-SE), do ministro, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres de Brito, dos deputados federais e estaduais, prefeitos e vereadores.

O senador Eduardo Amorim detalhou em discurso o texto oficial do documento de 8 de julho de 1820, onde o Rei D. João VI, assinou o Decreto que institui a independência da Capitania de Sergipe. Isenta a Capitania de Sergipe da sujeição ao Governo da Bahia, declarando-a independente totalmente, relatou.

Segundo o senador sergipano em 1824, a Constituição do Império, colocou Sergipe entre as Províncias do Brasil, consolidando a Emancipação de 8 de julho de 1820. Mas, apenas em 1825 aconteceu a primeira eleição para a Assembléia Provincial. A partir da data, Sergipe se consolidou politicamente entre as capitanias do Império.

Apesar de pequeno, no Estado sempre teve vocação para a vanguarda, a começar pela necessidade da mudança da capital. Aracaju, por exemplo, foi uma das grandes conquistas dos primeiros tempos da Emancipação Política de Sergipe. Já nasceu capital e seu plano urbanístico foi o primeiro, no Brasil, a ter as ruas geometricamente arrumadas, tal qual um tabuleiro de xadrez, relata Amorim.

O processo de desenvolvimento de Sergipe seguiu o seu curso e, hoje, temos um dos melhores IDH da Região Nordeste. Esperamos que, dentro de alguns anos, sejamos o primeiro da Região a entrar no grupo de Estados com alto desenvolvimento humano, disse o senador.

Sergipe, que é um nome de origem tupi e significa 'Rio do Siris´, tem, para nós, um significado muito mais amplo. Nos inspira a sergipanidade, sentimento investido na nossa própria identidade, na trajetória da nossa história, na bravura, na coragem e na perseverança da nossa gente. No orgulho que temos de pertencermos a esta terra e dela fazer parte, discursou Amorim.

O ministro, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres de Brito, ressaltou passagem do discurso do senador, disse bem Amorim ao utilizar as palavras do pensador sergipano Tobias Barreto. O direito não é filho do céu. É um produto cultural da evolução humana, destacou Ayres.

fonte:faxaju

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